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Sabe aquela perda de interesse? ... Então, chegou-se!

Sabe aquela perda de interesse pelo que não te satisfaz, pelo que te deixa aguardando, e sem reciprocidade? Pois, chegou-se!

Caminhei, expliquei, sentei, deixei o barco, até que percebi que as ondas era quem o trazia, e não a sua vela. O deixei ir de vez pra longe. Tão longe, que o meu mar agora gelado não o permite voltar.

Despedidas fazem parte da caminhada. E não é que esteja criando saudades, mas permitindo que momentos sejam preservados nas memórias ante-tristeza. Devemos aprender a concluir, fechar os ciclos enquanto as coisas ainda vão bem, não aguardar até que essas estraguem. Então, priorizar as coisas boas, enquanto são boas, e deixá-las ir quando a hora chegar.

Essa mania de achar que vai durar pra sempre; ora, o pra sempre acaba em tempo suficiente pra virar lembrança.

Talvez o "pra sempre" seja isso: Tempo suficiente pra se tornar memória (lembrança). Temos uma história armazenada - arquivada talvez - com arquivos (momentos) mágicos que retornarão as nossas mentes como flechas lançadas que de vez em quando, vão nos lembrar do passado, surpreender-nos, curar, ou ainda atrapalhar que façamos algo que iremos nos arrepender posteriormente.

Quem partiu não conhece o que ficou, assim como quem fica não sabe os trilhos que o outro vai passar. Caso surgir na cabeça "e se eu tivesse feito aquilo?" Ou " se eu não tivesse feito?", entre outros " e se", o caminho do "se" é algo que não se tem como saber, e saiba do mais, não vale a pena. Não há como alterar o ocorrido! Foram escolhas, e o que há é o que houve de fato e aonde está nesse momento. E este é o que importa daqui pra frente.

Ademais, a gente sempre deixa algo, ou leva algo da relação. As despedidas são na verdade uma nova oportunidade à vida. Tanto pra quem partiu como pra quem não foi. (Não quis usar a palavra "ficou", quem decidiu ir, partiu, mas quem não foi, não ficou. Mesmo que involuntariamente está se movimentando. Sugiro que pra frente, pois pra trás será muito mais árduo).

Contando, perceber nas entrelinhas do falar, entender na real como está sendo viver a situação, dar tempo ao tempo pras coisas fluírem, mas, não aguardar pra que seja muito tarde. Permita-se viver a experiência. Mas, não se atrase quando o voo deixar de ser duplo em acionar o pára-quedas e aproveitar a brisa, até encontrar o solo firme.

Escrito em: 01 jun. 2017.

 

O Vento soprou de novo e o Universo conspira a favor são de autoria da Marcele Vitória, onde põe seus textos literários: crônicas, poemas e afins.

Confira mais sobre a autora na Home do site:
https://marcelemarau.wixsite.com/oventosoproudenovo 

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