"Tô" na 11
Gente, quando alguém quer fazer algo por e com você, ela se esforça.
Quando quer fazer vai a pé, de bike, demora, mas chega. E não é um atraso a ser culpado, mas um atraso que conta o esforço feito pra poder estar com você, e isso é raro hoje em dia.
Depois de 5 km andados, chegar com um sorriso e alegria contagiante de quem acabou de ver flores, sabe? Pois é, foi assim que ele fizera. A disposição que jamais poderia deixar de citar, já que me ganhou com ela: se propõe a fazer as coisas sem ao menos pedir. É como gostar de aliviar, ou privar o outro de qualquer incômodo, saca? – Você sabe bem fazer isso querido.
Tem gente que chega, e cativa a gente aos poucos. Não faz questão de criar vínculos, mas, faz-se ser dádiva da presença. E não há nada mais importante que o momento bem vivido. É daquelas que é abrigo sem lar. Tem um espírito livre que encanta som sua simplicidade tão nobre quanto as palavras de um poeta: é sublime em encanto. Está dentro do abraço desse elfo meio humano-anime – ele não se decidiu muito bem ainda na sua mutação (Risos) – é como acalanto pra os ais que de tão batidos se enrijeceram, mas nesse abraço fica uma tatuagem de fada bem acabada, ou um arco-íris com unicórnio perfeito.
Era preciso você chegar? Sim, foi preciso. Pude ver realidade que enquanto uns dão o seu mundo pra se fazer perto, outros que tem carro, moto, dinheiro, tem desprezo. A diferença está em ser e se fazer estar. Você, que certamente não lerá este texto, é um presente (daqueles que não usa embalagem, de tãomeigo e disposto, e sublime demais em liberdade pra ser embalado. É tipo o Pikachu e a pokébola.). E deveras saber disso.
Tem seres humanos que são anjos, outros pessoas, apenas pessoas. Tais estas que se acham humanos.
Escrito por Marcele Marau