Somos grandes de alma, sejamos livres de coração.
Chega um tempo em que já somos o próprio colo, o próprio abraço a se recompor. Já não pedimos mais algo de outrem, lidamos com o livre ofertado, e pronto.
Preferimos estar com quem chega e é colo, aconchego. Gente que é poesia, mesmo que não saiba a diferença entre verso e estrofe. Gente que nos pega ao alcance dos dedos, numa dança tão inebriante que nos traz pra perto, pra dentro de abraço, num momento que nem sentimos mais a nós mesmos.
Já não queremos mais estar com quem não nos satisfaz em presença. Queremos verdade, autenticidade e paixão. Paixão que revela o desejo de tornar os momentos os melhores possíveis.
E assim, começamos a zelar-nos, a sermos o aconchego pra alma, o abrigo para nossas liberdades e paz. Começamos a cuidar-nos, como quem aprende o caminho de ser casa e morada de nós mesmos.
Haribô
Srta. Marau
17.01.2018 23:54h