Oh Lua que terna me olhas
Na confusão que me passas
Nas entrelinhas do que pensei.
Nas inconstâncias do que não vivi
Tu me abraça no teu seio
Indecisão que me acompanha
Devaneios que me afoba
Cansaço social que me desconsola,
Agradeço a tu, que terna me olhas.
Entres os vãos e caos do cotidiano
Vai e vens, mas não sabem onde, pra onde...
Perdidos valores e moral de quem apenas dorme:
Já não admira o horizonte.
Grito não de loucura, mas socorro
Daquele que não mais suporta a insolência
Atormento que minh'alma nega.
Na solidão, bem distante deixo estar.
Oh Lua, me olhas e rege meu ser
Sabes e entendes a razão do viver
O que se deve fazer, ainda não sei.
Fonte da imagem: Perito animal
Me ensina a poderar, ou me guie ao lutar.